Criações

segunda-feira, 4 de abril de 2011

História e componentes de computador !


1951/1959 - Computadores de primeira geração:
  • Circuitos eletrônicos e válvulas
  • Uso restrito
  • Precisava ser reprogramado a cada tarefa
  • Grande consumo de energia
  • Problemas devido à muito aquecimento
As válvulas foram utilizadas em computadores eletrônico.Normalmente quebrava após algumas horas de uso e tinha o processamento bastante lento. Nesta geração os computadores calculavam com uma velocidade de milésimos de segundo e eram programados em linguagem de máquina.
1959/1965 - Computadores de segunda geração:
  • Início do uso comercial
  • Tamanho gigantesco
  • Capacidade de processamento muito pequena
  • Uso de transistores em substituição às válvulas
A válvula foi substituída pelo transistor. Seu tamanho era 100 vezes menor que o da válvula, não precisava de tempo para aquecimento, consumia menos energia, era mais rápido e confiável. Os computadores desta geração já calculavam em microssegundos (milionésimos) e eram programados em linguagem montadora.
1965/1975 - Computadores de terceira geração:
  • Surgem os circuitos integrados
  • Diminuição do tamanho
  • Maior capacidade de processamento
  • Início da utilização dos computadores pessoais
Os transistores foram substituídos pela tecnologia de circuitos integrados (associação de transistores em pequena placa de silício). Surgiu o CHIP, que já calculavam em nanossegundos (bilionésimos). Os computadores com o CI (Circuito Integrado) são  mais confiáveis,  menores, tornando os equipamentos mais compactos e rápidos, pela proximidade dos circuitos; possuem baixíssimo consumo de energia e menor custo. Nesta geração surge a linguagem de alto nível, orientada para os procedimentos.
1975/19?? - Aparecimento dos aplicativos de quarta geração:
  • Surgem os softwares integrados
  • Processadores de Texto
  • Planilhas Eletrônicas
  • Gerenciadores de Banco de Dados
  • Gráficos
  • Gerenciadores de Comunicação
Em 1975/77, , surgem os microprocessadores, os microcomputadores e os supercomputadores. Em 1977 houve uma explosão no mercado de microcomputadores, sendo fabricados em escala comercial e a partir daí a evolução foi sendo cada vez maior, até chegar aos micros atuais. O processo de miniaturização continuou e foram denominados por escalas de integração dos circuitos integrados: LSI (Large Scale of Integration), VLSI (Very Large Scale of Integration) e ULSI (Ultra Large Scale of Integration), utilizado a partir de 1980. Nesta geração começa a utilização das linguagens de altíssimo nível, orientadas para um problema.
19?? - 19?? - As principais características da quinta geração:
  • Supercomputadores
  • Automação de escritórios
  • Automação comercial e industrial
  • CAD/CAM e CAE
  • Robótica
  • Imagem virtual
  • Multimídia
  • Era on-line (comunicação através da Internet)
O primeiro supercomputador, de fato, surgiu no final de 1975. As aplicações para eles são muito especiais e incluem laboratórios e centro de pesquisa aeroespacial como a NASA, empresas de altíssima tecnologia, produção de efeitos e imagens computadorizadas de alta qualidade, entre outros. Eles são os mais poderosos, mais rápidos e de maior custo.

As fases do processamento são:
  • Entrada de Dados (Informações iniciais)
  • Processamento (Instruções)
  • Saída de Dados (Resultados)
Os computadores são divididos em 2 secções
  • Hardware
É a parte física do computador, ou seja, o conjunto de dispositivos responsáveis pelo processamento das informações.
Ex: teclado, vídeo, impressora, mouse, caixas de som etc.
  • Software
São programas (conjunto de instruções) necessários para que o computador possa realizar tarefas, auxiliando e agilizando o trabalho do usuário.
Ex: Windows, Word, Excel, Power Point, Corel Draw etc.


REPRESENTAÇÃO DA INFORMÁTICA

  • Bit
informações em forma de códigos, os quais são constituídos de apenas dois elementos que denominam-se CÓDIGOS BINÁRIOS e podem ser representados, utilizando-se os dígitos 0 e 1. Cada um desses dígitos é chamado BIT (Binary Digit), dígito binário e representa a menor unidade de informação do computador.
  • Byte
 operam com grupos de bits. Um grupo de oito bits é denominado BYTE. Este pode ser usado na representação de caracteres como uma letra (A-Z), um número (0-9) ou outro símbolo qualquer (#, %, *, ?, @), entre outros.
Assim como podemos medir distâncias, quilos, tamanho etc, também podemos medir a capacidade que um microcomputador tem para armazenar informações. Para efetuarmos essa medida é usado o byte como padrão e os seus múltiplos:



8 Bits 1 Kilobyte (KB)
1 Megabyte (MB)
1 Gigabyte (GB)
1 Terabyte (TB)
1
1024
1024
1024
1024
BYTE BYTES
KB
MB
GB
(1 caractere) (milhares)
(milhões)
( bilhões)
(trilhões)

Os computadores podem ser classificados pelo porte. Existem os de grande porte, mainframes, médio porte, minicomputadores e pequeno porte microcomputadores, divididos em duas categorias: os de mesa (desktops) e os portáteis (notebooks e handhelds).

As partes básicas de um microcomputador são:
  • Monitor (Vídeo)
  • Teclado/Mouse
  • Gabinete - Placa mãe, UCP (microprocessador), Memórias (ram e rom), Disk Drives, Disco Rígido (winchester) etc.

Os componentes de um computador são :


PLACA MÃE (MOTHER BOARD)
Principal placa do micro, onde estão conectados todos os chips e placas adcionais.

UCP (UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO)
É composta por circuitos eletrônicos (CI - Circuitos Integrados), que são responsáveis pelo gerenciamento de todas as funções do sistema.

CHIP (CIRCUITOS INTEGRADOS)
É um dispositivo eletrônico que combina milhares de transistores numa pequena placa de silício.
Estes dispositivos são componentes do microcomputador e tem como função executar programas, cálculos e fazer a comunicação de entrada e saída dos dados. Cada CI tem uma função específica. Um exemplo é o microprocessador mostrado na figura ao lado. Ele opera como se fosse o cérebro do micro, comandando todas as funções internas, e executa milhões de instruções por segundos.
O Microprocessador é composto pelas seguintes Unidades:
  • Unidade de Controle: Coordena todo o trabalho do microcomputador;
  • Unidade Lógica Aritmética: Responsável pelos cálculos;
  • Unidade de Execução: Responsável pelo processamento das informações.
PROCESSADORES
PENTIUM
É a quinta geração de microprocessadores lançada pela Intel em março de 1993. A Intel é a maior fabricante de chips do mundo, e responsável pela criação dos chips da família X86, que equiparam os micros XT, ATs 286, 386 e 486. Este microprocessador é muito mais potente que seus antecessores e tem versões nas velocidades de 60 MHz a 200 MHz.
PENTIUM MMX
A tecnologia MMX veio acrescentar ao microprocessador Pentium uma grande agilidade no tratamento com manipulação de imagens voltada para a área de multimídia, como acelerar o desempenho com vídeo, áudio, gráficos e animações. Melhora ainda o processamento de entrada e saída de dados, os quais são usados numa variedade de aplicativos, enfatizando recursos para comunicações e Internet. Trabalha com velocidade de 166 MHz a 233 MHz, sendo de 10 a 20% mais rápido que o Pentium.
PENTIUM PRO
O processador Pentium Pro tem seu melhor desempenho, quando utilizado em aplicações de 32 bits, dentro do Windows NT ou Windows. Se os aplicativos que estiverem sendo utilizados forem num sistema de 16 bits, rodados no Windows 3.11 por exemplo, o Pentium Pro baseado em 200 MHz, faz com que a velocidade destas aplicações sejam muito superiores, como se estivesse trabalhando num sistema de 32 bits. Sua velocidade varia de 200 MHz a 233 MHz.
PENTIUM II
Processador criado pela Intel, reunindo a potência do Pentium Pro com a tecnologia MMX, resultando num melhor desempenho dos softwares. Disponível para a execução de aplicativos em sistemas operacionais avançados, como Windows e 98, Windows NT e UNIX. Foram criadas novas instruções poderosas para a manipulação de áudio, vídeo com animação, aprimoramento de cores e dados gráficos mais eficazes, proporcionando o que há de melhor em recursos de comunicação e mídia. Trabalha com velocidade de 233 MHz a 400 MHz.
PENTIUM III
O processador Intel® Pentium® III tem um desempenho sólido para empresas pequenas e desktops de consumidor. O processador Pentium III atinge o trabalho do mundo atual usando sua versatilidade e compatibilidade para gerenciar uma faixa extensa de aplicativos no ambiente e-Business ou e-Home. Servidores de nível inicial baseados no processador Pentium III com Cache L2 de 512K suportam até 6 GB de memória. E são uma escolha excelente para blades de servidores de processador único e duplo, servidores compactos e ambientes com limitações de espaço e potência.
PENTIUM IV
Ultrapassando a marca dos 3 GHz, o processador Intel® Pentium® 4 de 3.06 GHz oferece níveis mais altos de desempenho, criatividade e produtividade. Construído com a tecnologia Intel de 0.13-micron, o processador Pentium 4 oferece aumento significativo no desempenho do uso doméstico, de soluções de negócios e em todas as suas necessidades de processamento. O mais novo processador Pentium 4 suporta a Tecnologia Hyper-Threading, que permite o funcionamento em multi tarefa com uma eficiência nunca antes atingida, mesmo com os aplicativos mais complexos e executados simultaneamente.
Observação:  acesse o site:

MEMÓRIAS
No microcomputador também encontram-se as Memórias, que são definidas como, dispositivos eletrônicos responsáveis pelo armazenamento de informações e instruções utilizadas pelo computador.
RAM (Randon Access Memory)
Memória de acesso aleatório onde são armazenados dados em tempo de processamento, isto é, enquanto o computador estiver ligado, e também todas as informações que estiverem sendo executadas, pois essa memória é mantida por pulsos elétricos. Todo conteúdo dela é apagado ao desligar-se a máquina, por isso é chamada de volátil.
O módulo de memória é um componente adicionado à placa mãe. É composto de uma série de pequenos CIs chamados chip de Ram. A memória pode ser aumentada, de acordo com o tipo de equipamento ou das necessidades do usuário. O local onde os chips de memória são instalados chama-se SLOT de memória, podendo ser conectados módulos de memória SIMM (Single In-Line Memory Module) ou DIMM (Dual In-line Memory Module).
A memória RAM ganhou melhor desempenho trazendo versões mais poderosas, como a DRAM (Dynamic RAM), ou RAM dinâmica, a EDO RAM (Extended Data Out), ou Saída Estendida de Dados, que proporciona um aumento de desempenho de 10% a 30% em comparação com a RAM tradicional, entre outras.
ROM (Read Only Memory)
Memória não volátil, ou seja, somente de leitura, pois a informação que vem gravada nela não pode ser apagada. Nesta vem as características do fabricante e um programa chamado BIOS, que comanda todas as operações de Entrada e Saída de dados no microcomputador.
A ROM é permanente e não perde seus dados ao desligar o computador.
BIOS (Basic Input Output System)
A função do BIOS é comunicação, ele permite ao microprocessador comunicar-se com outras partes do computador tal como, o vídeo, impressora, teclado, entre outros. Contém informações que foram gravadas pelo fabricante do micro, estão permanentemente gravadas e não podem ser alteradas.
Quando ligamos o micro, é o BIOS que o inicia, checando os periféricos que estão ligados a ele, como winchester, teclado etc.

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO
Para que os dados não se percam, precisam ser gravados num dispositivo de armazenamento chamado memória auxiliar; esta, armazena as informações que estão na memória principal (RAM). Existem vários tipos de memória auxiliar como, disquetes, discos rígidos (winchester), discos ópticos (CD-ROM e DVD-ROM), entre outros.
DISCOS FLEXÍVEIS
Os disquetes (magnéticos) são encontrados em dois tipos:
  • Face Simples: onde haverá gravação em apenas um lado do disco.
  • Face Dupla: onde haverá gravação em ambos os lados do disquete.
DISCOS RÍGIDOS (WINCHESTER)
São discos com velocidade e capacidade de armazenamento e acesso às informações, muito superiores aos discos flexíveis. Para comparar esta afirmação, pode-se dizer que enquanto um disquete de 3,5 polegadas por exemplo, consegue armazenar até 2.880 Kbytes, um disco Winchester pode conter em média 6 Gigabytes. Em 1995, um disco armazenava aproximadamente 80 MB. Já existem modelos com 18,2 GB de capacidade, podendo chegar a 1 TB (terabyte) em 1999.
Cada vez mais haverá necessidade de espaço em winchester, pois atualmente, tudo está sendo digitalizado e introduzido no micro. Além de extensos arquivos, são transformados em bytes, mensagens de fax, fotos, imagens, projetos, vídeos, diagramas etc, ocupando grande quantidade no disco.

MULTIMÍDIA
Antes era considerado item opcional, mas atualmente o drive de CD-ROM e os recursos de áudio são indispensáveis num micro. Mídia de alta capacidade, como o CD, tornaram-se mais acessíveis e uma infinidade desses Kits Multimídia têm chegado no mercado. Neste disco, vem armazenado um número muito maior de informações do que pode-se gravar num disquete ou winchester, não só a parte de entretenimento, mas uma diversidade de aplicações como programas ou sistemas operacionais complexos, é distribuída em CD-ROM.
A multimídia tornou a computação pessoal mais atraente. Vídeo e som estéreo permitiram que o micro se tornasse uma central de apresentações, na qual as imagens têm movimentos e o som torna os assuntos mais emocionantes.
O CD-ROM trabalha com transferência dos dados medidas em Mbps (milhões de bits por segundo). Mas as velocidades dos CDs aparecem em "x". Os drives mais comuns vão de 8x até 16x; os mais atuais chegam a 36x. Por exemplo, um de 16x representa 2400 Kbps (mil bits por segundo), isso determina a velocidade de leitura dos dados. Quanto maior a velocidade, melhor é a leitura de arquivos e mais rápida é a instalação dos produtos que vêm no CD.

CD-ROM
O CD-ROM (Compact Disc - Read Only Memory), é um disco compacto onde as informações só podem ser lidas, mas não gravadas pelo usuário, pois já é fabricado com um determinado conteúdo (são gravadas apenas pelo fabricante). Ele tem a tecnologia óptica dos CDs de música, mas possui um formato de trilha diferente, para armazenar dados.
O CD de computador armazena grandes quantidades de informações, cerca de 650 MB de capacidade e utiliza um feixe de raio laser para gravá-las de uma maneira compacta.
É comum encontrar discos de CD-ROM com bibliotecas de imagens (clip arts), fotografias, enciclopédias, dicionários, entre outros. É também um componente fundamental para os sistemas de multimídia, que utilizam arquivos de vídeo e som.
Uma vantagem adicional dos recursos de multimídia é que as unidades de CD-ROM também são capazes de tocar os CDs de música. Ele ajudou o micro a conquistar de forma definitiva os mercados de educação, cultura, entretenimento etc, apresentando as informações de uma forma bastante agradável.





DVD-ROM
O DVD-ROM (Digital Versatile Disc), ou disco digital versátil, surgiu após o CD-ROM, já que a tecnologia evolui a cada dia e busca aperfeiçoar os dispositivos e recursos para a utilização do microcomputador. Ele pode conter programas, arquivos e permite ouvir músicas e rodar aplicações multimídia com melhor fidelidade de som e imagem, nestes discos com capacidade de sete a vinte e seis vezes maior que a dos CDs convencionais. Sua rotação é três vezes mais veloz que a do CD-ROM.
Numa unidade de DVD, pode-se rodar discos apresentando um filme com 2 horas de duração, ouvindo som estéreo e imagem de tela de cinema, ou ainda rodar um longametragem com vários idiomas dublados e legendados. A imagem produzida por ele é melhor que a do videocassete.
Ocorre que a primeira geração de DVD a chegar às lojas provocou um certo desapontamento, pois a tecnologia ainda não estava madura para utilização comercial. A segunda geração dispõe de mais recursos e já é possível executar CDs gravados pelo próprio usuário, os chamados CD-R, que não rodavam na primeira fase do DVD lançada anteriormente. Cada disco armazena 4,7 GB de cada lado e alguns aparelhos de DVD quando fabricados no formato de duas camadas e dois lados, o disco pode armazenar até 17 GB, permitindo a reprodução de até oito horas de filme.


Banco de dados (ou base de dados), é um conjunto de registros dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo fim.
Um banco de dados é usualmente mantido e acessado por meio de um software conhecido como Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Normalmente um SGBD adota um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou estendida. Muitas vezes o termo banco de dados é usado, de forma errônea, como sinônimo de SGBD.M
Modelo mais adotado hoje em dia é o modelo relacional, onde as estruturas têm a forma de tabelas, compostas por tuplas (linhas) e colunas.
Um Sistema de Gestão de Bases de Dados, (SGBD) não é nada mais do que um conjunto de programas que permitem armazenar, modificar e extrair informação de um banco de dados. Há muito tipos diferentes de SGBD. Desde pequenos sistemas que funcionam em computadores pessoais a sistemas enormes que estão associados a mainframes. Um Sistema de Gestão de Base de Dados implica a criação e manutenção de bases de dados, elimina a necessidade de especificação de definição de dados, age como interface entre os programas de aplicação e os ficheiros de dados físicos e separa as visões lógica e de concepção dos dados. Assim sendo, são basicamente três as componentes de um SGBD:
  1. Linguagem de definição de dados (especifica conteúdos, estrutura a base de dados e define os elementos de dados);
  2. Linguagem de manipulação de dados (para poder alterar os dados na base);
  3. Dicionário de dados (guarde definições de elementos de dados e respectivas características – descreve os dados, quem os acede, etc. [questões de informação]). (Gouveia; 2004).

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